Me erro por onde
fica o meu
passo
e faço
teu
apenas aquilo que sobeja
Dentro de mim:
pleuras planuras
saudades algumas
escritas num costado qualquer
de infância
Hoje
as janelas seguem
cerradas
enquanto o frio troteia distâncias ultrapassadas
de rios, rincões e
revoltas
Degolas à estética civilizada
e deus salve as
pulperias
Se me é impossível ser
amanheço.
Huggo Iora (1992) é natural de São José/SC, poeta, contista, e atualmente reside em Pelotas. Possui textos publicados em periódicos literários, além de integrar a antologia "Volta para tua terra" (editora Urutau), à época em que residiu na cidade de Coimbra.